
Pulgão verde da macieira
Pulgão (Aphis pomi) Culturas Afetadas: Maçã
Os pulgões da macieira medem cerca de 1,5 a 2,0mm de comprimento, e se instalam sob as folhas e ponteiros em brotação formando colônias de vários indivíduos. As formas ápteras são de coloração esverdeada e apresentam no abdome dois sifúnculos laterais pretos e uma cauda central, a codícula, por onde é expelido o excesso de seiva ingerida (figura ao lado). As formas aladas, que surgem em meados do verão, têm cabeça e tórax pretos e abdome verde.
A perpetuação da espécie entre os ciclos vegetativos da macieira é assegurada por fêmeas migrantes que se dispersam para outros hospedeiros e, eventualmente, por fêmeas partenogenéticas que entram em diapausa sob as cascas dos ramos, quer de macieira ou de outras plantas. O ciclo completo, com ovos hibernantes, só ocorre nos locais de inverno rigoroso do hemisfério norte.
Danos: As colônias do pulgão verde sempre se instalam nos tecidos tenros das plantas, principalmente nos ponteiros em brotação e folhas novas em expansão. Pode haver ataque em frutos verdes também. A ação contínua de extração de seiva pode levar ao encurvamento das folhas ou mesmo dos ponteiros, estimulando o crescimento de ramos laterais e prejudicando a formação das plantas. Por este motivo, os danos são mais graves em mudas de viveiros e em pomares nas fases de implantação e formação das plantas. Afora os danos diretos, pode haver o desenvolvimento de fumagina nas plantas infestadas por pulgão. Quando a fumagina se instala nos frutos, há perda de valor comercial da produção. Esses ataques causam diminuição do tamanho do fruto, além da queda precoce dos mesmos.
Controle: Pulverização com inseticidas sistêmicos específicos, conforme recomendação do fabricante.