Kantor 1000 EC CI

Geral
Nome Técnico:
Malationa
Registro MAPA:
2521
Empresa Registrante:
CropChem
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Malationa 1000 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão

Indicações de Uso

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 5 L

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 20 L

INSTRUÇÕES DE USO

KANTOR 1000 EC é um inseticida organofosforado, com ação de contato e ingestão, apresentado sob a forma de concentrado emulsionável.


NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

ALGODÃO
Bicudo
Iniciar as aplicações quando encontrar 5% das estruturas de frutificação danificadas, fazendo baterias de 3 aplicações com intervalo de 7 dias entre aplicações.

Curuquerê
Aplicar quando encontrar em média 1 (uma) lagarta por planta quando a cultura não tiver "maçãs" abertas.
Aplicar quando encontrar em média 2 (duas) lagartas por planta e a cultura já possuir "maçãs" abertas.
Realizar no máximo 3 aplicações com intervalos de 7 dias.

Percevejos
Iniciar o tratamento quando em 100 batidas de rede ou em 100 botões examinados forem encontrados 5 ou mais percevejos. Realizar no máximo 3 aplicações com intervalos de 7 a 10 dias entre aplicações.

Pulgão das inflorescências
Aplicar quando forem observados pulgões vivos ou ao se observarem folhas encarquilhadas pela ação do inseto no monitoramento. Manter o monitoramento e reaplicar caso necessário. Efetuar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.

Tripes
Aplicar quando a cultura estiver no estádio de 2 a 4 folhas, que é o período em que geralmente ocorre o ataque da praga. Realizar no máximo 2 aplicações com intervalos de 5 a 6 dias.


BRÓCOLIS/COUVE/COUVE-FLOR
Curuquerê da couve
Iniciar o tratamento quando ocorrer o aparecimento das primeiras lagartas ou dos primeiros ovos, realizar 1 aplicação, caso necessário repetir com intervalos de 7 dias.

Pulgão da couve
Iniciar o tratamento no ínicio da infestação, antes da praga provocar o “engruvinhamento” das folhas. Realizar de 2 a 3 aplicações com intervalos de 15 dias entre.


CAFÉ
Broca
Iniciar as aplicações para o controle da broca-do-cafeeiro no início da formação de grãos e no momento da migração dos adultos, realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura, com intervalos de 30 dias entre aplicações.


CITROS
Cigarrinha, Lagarta da soja, Vaquinha-verde-amarela
Iniciar os tratamentos imediatamente após constatar a presença das pragas e tratar até a sua eliminação total com intervalos variando conforme a intensidade dos ataques, condições climáticas e resistência dos insetos.

Pulgão
Iniciar o tratamento no ínicio da infestação, antes da praga provocar o “engruvinhamento” das folhas. Realizar de 2 a 3 aplicações com intervalos de 15 dias entre.

Tripes
Aplicar quando a cultura estiver no estádio de 2 a 4 folhas, que é o período em que geralmente ocorre o ataque da praga.
Realizar no máximo 2 aplicações com intervalos de 5 a 6 dias.


FEIJÃO
Cigarrinha, Lagarta da soja, Vaquinha-verde-amarela
Iniciar os tratamentos imediatamente após constatar a presença das pragas e tratar até a sua eliminação total com intervalos variando conforme a intensidade dos ataques, condições climáticas e resistência dos insetos.

Pulgão
Iniciar o tratamento no ínicio da infestação, antes da praga provocar o “engruvinhamento” das folhas. Realizar de 2 a 3 aplicações com intervalos de 15 dias entre.

Tripes
Aplicar quando a cultura estiver no estádio de 2 a 4 folhas, que é o período em que geralmente ocorre o ataque da praga.
Realizar no máximo 2 aplicações com intervalos de 5 a 6 dias.


MAÇÃ
Pulgão lanígero
Aplicar quando for constatada a praga. Se necessário, alternar as aplicações com inseticidas de outros modos de ação.

Piolho de São José e Besouro de Limeira
Pulverizar no início do aparecimento das pragas. Efetuar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.

Mosca das frutas
Iniciar o tratamento quando da maior incidência de moscas fêmeas repetindo, se necessário, semanalmente, realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.


MILHO
Cigarrinha-do-milho
Aplicar ao sinal de inicio de infestação da praga na lavoura, mantendo-a monitorada e reaplicar em caso de reinfestação da praga. Respeitando um intervalo mínimo de 5 dias entre as aplicações, intercalando com produtos de diferentes mecanismos de ação. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura.


PEPINO
Broca das curcubitáceas, Vaquinha-verde-amarela
Iniciar os tratamentos imediatamente após constatar a presença das pragas e tratar até a sua eliminação total com intervalos variando conforme a intensidade dos ataques, condições climáticas e resistência dos insetos.

Mosca das Frutas
Iniciar o tratamento quando da maior incidência de moscas fêmeas repetindo, se necessário, semanalmente, realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.

Pulgão
Iniciar o tratamento no ínicio da infestação, antes da praga provocar o “engruvinhamento” das folhas. Realizar de 2 a 3 aplicações com intervalos de 15 dias entre.


PÊSSEGO
Mosca das frutas
Iniciar as aplicações durante a fase de inchamento do fruto, quando se constatar a presença da mosca através do monitoramento.

Pulgão da falsa crespeira
Pulverizar no início do aparecimento da praga.

Mariposa oriental
A aplicação deve ser feita no início da infestação da praga. Como o inseto tem preferência de atacar os ponteiros novos e os frutos do pessegueiro, a pulverização deve ser focada nessas regiões. Efetuar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.


REPOLHO
Curuquerê da couve
Iniciar o tratamento quando ocorrer o aparecimento das primeiras lagartas ou dos primeiros ovos, realizar 1 aplicação, caso necessário repetir com intervalos de 7 dias.

Pulgão da couve
Iniciar as aplicações assim que for constatada a presença da praga. Reaplicar em caso de reinfestação. Em caso de pressão elevada e condições favoráveis para disseminação do inseto, intercalar as aplicações com inseticidas de diferentes mecanismos de ação.

Vaquinha verde-amarela
Aplicar no início da infestação, reaplicando caso necessário. Efetuar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.


SOJA
Lagarta da soja
Aplicar quando se detectar desfolha de cerca de 30% no período vegetativo da cultura, e/ou desfolha de 15% no período reprodutivo, ou presença de 20 a 30 lagartas grandes (>1.5 cm) por pano de batida.

Percevejo marrom
Aplicar quando se detectar de 2 a 4 percevejos por pano de batida (ninfas grandes e adultos); Sob nível populacional maior ou no caso de reinfestação, realizar aplicação em bateria ou então intercalando com produto de diferente mecanismo de ação. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.


TOMATE
Vaquinha verde-amarela
Aplicar quando for constado dano nas folhas e tiver presença da praga. Reaplicar em caso de reinfestação.

Percevejo
Iniciar o tratamento quando em 100 batidas de rede ou em 100 botões examinados forem encontrados 5 ou mais percevejos. Efetuar no máximo 3 aplicações com intervalos de 7 a 10 dias.

Pulgão verde
Aplicar quando forem observadas formas aladas, ou na presença de colônias nas folhas. Reaplicar em caso de reinfestação, intercalando com produtos de diferentes mecanismo de ação.

Brocas
Pulverizar quando os frutos estiverem pequenos. Garantir boa cobertura do produto, principalmente no local da postura (sépalas) Efetuar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.


TRIGO
Iniciar os tratamentos imediatamente após constatar a presença das pragas e tratar até a sua eliminação total com intervalos variando conforme a intensidade dos ataques, condições climáticas e resistência dos insetos.


MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Utilizar equipamento manual ou motorizado terrestre e pulverização aérea.


PULVERIZAÇÃO TERRESTRE

Utilizar pulverizador costal (manual ou motorizado) ou pulverizador tratorizado, munido de barra com bicos tipo leque ou cônicos recomendados para inseticidas de contato, ou outros tipos de equipamentos.
Regular o equipamento de acordo com as indicações do fabricante dos bicos, visando obter uma cobertura uniforme de toda a parte aérea das plantas.
Diâmetro de gotas: ajustar para cada volume de aplicação (litros de calda/ha) para proporcionar a adequada densidade de gotas sob condições climáticas adequadas.
Manter em funcionamento, durante toda a aplicação, o sistema de agitação do produto no interior do tanque. Nas culturas de citros, maçã e pêssego utilizar turbo atomizador, equipado com os bicos apropriados.
Também é possível empregar pistolas modelo FIX, com pressão de trabalho em torno de 300 libras/pol2 e vazão de 1.5 a 2.2 litros/min.

PULVERIZAÇÃO AÉREA

Para todas as culturas indicadas utilizar aeronaves equipadas com barra e bicos tipo cônico com pontas de D6 a D12 disco (core) inferior a 45º ou atomizador rotativo Micronair;
Volume de aplicação: 20 a 40 litros/ha;
Altura de voo: com barra de 4 a 5 m do alvo desejado;
Largura da faixa de deposição efetiva: 15m;
Tamanho/densidade de gotas: 100 - 120 micra com mínimo de 40 gotas/cm²;
Manter em funcionamento, durante toda a aplicação, o sistema de agitação do produto no interior do tanque.

Condições climáticas: efetuar observações locais visando evitar deriva e evaporação do produto. Evitar aplicar nas horas mais quentes e na presença de ventos fortes.
Umidade relativa do ar: em torno de 60%;
Velocidade do vento: no máximo 10 km/hora;
Providenciar sempre cobertura uniforme de pulverização das plantas.


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.


LIMITAÇÕES DE USO

Não há restrições de uso além de seguir criteriosamente as recomendações de uso do produto.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. A integração dos métodos de controle cultural, mecânico ou físico, controle biológico e controle químico, juntamente com a adoção das boas práticas agrícolas, visam o melhor equilíbrio do sistema

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida KANTOR 1000 EC pertence ao grupo 1B (inibidores de acetilcolinesterase - Organofosforado) e o uso repetido
deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do inseticida KANTOR 1000 EC como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem
prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência.Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar inseticida KANTOR 1000 EC ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de inseticida KANTOR 1000 EC podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
No caso específico do inseticida KANTOR 1000 EC.
• o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos
inibidores de acetilcolinesterase - Organofosforados não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do inseticida KANTOR 1000 EC ou outros produtos do Grupo 1B quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRACBR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).

GRUPO 1B INSETICIDA

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